Em tempos em que a Sessão da Tarde já não é mais a mesma, ver um lançamento como Rainha de Katwe é uma boa  fuga para nossa infância de aventuras e cheia de lições de vida, e isso a Disney sabe fazer como ninguém… Hoje não tem crítica, vamos de 5 motivos para ver Rainha de Katwe.

1 – O jeito Disney de mostrar lições ao mundo

A Disney  é lendária por ser uma boa contadora de histórias, mestra em encantar pessoas. As vezes você se pega imaginando como determinados filmes ficariam se não estivessem nas mãos da Disney, no caso de Rainha de Katwe, muito provavelmente fosse mais pesado. No entanto, a Disney tem um olhar certeiro para transformar drama em lição, e mostrar que em diversos lugares do mundo, há alguém acreditando em seu 1% de chance de realizar seus sonhos. A Disney coloca luz nessa pequena parcela, e não nos outros que acreditam nos 99% de chance de dar errado.

2- Ótimo Elenco

David Oyelowo (Selma) e Lupita Nyong’o (12 Anos de Escravidão), estão impecáveis, sobrando em tela. Os atores dão um tom especial as passagens mais dramáticas e também as mais cômicas. O elenco infantil também é fora de série, uma verdadeira “turminha da sessão da tarde”, carismáticos, com tempo de comédia e totalmente a vontade com a história. Por incrível que pareça, a criança que demonstra um trabalho um pouco mais regular é, justamente,  Madina Nalwanga a protagonista, que apesar de conseguir manter um olhar duro e sofrido, tem dificuldade de entregar algumas cenas mais fortes do filme.

53161_w840h525_1478896595katwe-e3- História improvável

A escolha da história é muito feliz. Claro, que a Disney opta por romancear o conto da menina pobre que pode ascender socialmente através de um esporte pouco acessível. Mas o filme trata de isolar essa história, e te fazer ter um escapismo real, se concentrar naquela grupo de crianças e acreditar junto com elas que algo desse nível pode acontecer.

4- Edição com bons clichês

O filme usa todos os recursos possíveis de edição para te prender. Ele já começa pelo final e vai desmembrando aos poucos. Outro detalhe que chama atenção, é que para cada sucesso ou momento feliz de Fiona, algo de pesado acontece em sua vida pessoal, um pequeno clichê que acaba funcionando para equilibrar o filme no ambiente sofrido da África.

5 – Também existe mundo fora dos Estados Unidos

É importante ver o cinema americano dando oportunidade a histórias tão distantes de sua realidade, e com tanta diversidade. Os protagonistas são estrangeiros, David Oyelowo é inglês e Lupita Nyong’o, mexicana . Dois não americanos, trabalhando num filme americano que conta a história de uma garota de Uganda. Um bom sinal de que  é possível fazer filmes com histórias de outros países sem que eles sejam “chatos” ou “cabeça” demais…

É isso aí, “Chuck Nota” do filme e trailer logo abaixo…

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