Mais um filme de superação, com um grande líder carismático, coadjuvantes engraçadinhos e etc. Num primeiro olhar, os mais apressados podem pensar isso, mas para surpresa da grande maioria o filme vai além deste esteriótipo e consegue trabalhar o esporte tipicamente americano apenas como pano de fundo para um filme de bastidores corporativos…

A equipe de futebol americano Cleveland Browns está tendo uma péssima temporada, e o gerente do time, Sonny Weaver Jr. (Kevin Costner), está ameaçado de demissão. No tradicional dia de contratação de novos talentos, Sonny deve provar ao mundo dos esportes que é capaz de trazer os melhores nomes para a sua equipe.
O diretor Ivan Reitman conhecido por suas comédias e filmes de clima leve como Caça Fantasmas e Amor Sem Escalas, aposta na força do trabalho perfeccionista ao invés do fator sentimental, a capacidade de negociação do personagem de Kevin Costner e a desconfiança sobre ele é o que se destaca no desenrolar da narrativa. O filme trata do “Draft Day”, ocasião anual em que os times dos Estados Unidos podem recrutar novos jogadores.

A Grande Escolha lida com os detalhes do futebol americano sem afastar o público que pouco conhece do esporte (como eu). Porém, sua forma didática de desenvolver a narrativa agrada também aos fãs de longa data que conseguem acompanhar as regras do jogo. Muitos fatos históricos contextualizam a importância das decisões e mantém o público totalmente imerso na história.
Kevin Costner se mostra bem a vontade com o roteiro e faz um bom trabalho, Jennifer Garner está no filme para equilibrar o forte apelo do esporte ao público masculino, mas não compromete e entrega uma personagem que reforça a linha corporativa do filme. No elenco ainda há o bom Chadwick Boseman, que em breve poderá ser visto como James Brown nos cinemas, e especula-se, possa ser o Pantera Negra da Marvel, o ex- Clark Kent, Tom Welling de Smallville e o eterno pai do Chris, Terry Crews (que para quem não sabe é ex-jogador de futebol americano)
O planejamento é colocado como foco, acima inclusive, dos valorizados atributos físicos para atingir a vitória, Reitman tenta deixar claro que a preparação e os bastidores podem ser mais interessantes que o próprio jogo.
Enfim, A Grande Escolha, tem um caminho bastante claro e direto, conversa bem com todos os públicos, consegue oferecer bom entretenimento sem grandes inovações, mas também sem exagerar em clichês…Veja nossa Chuck Nota logo abaixo…



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