Depois de muitos anos No Olho do Tornado chegou cercado de expectativa para ser uma versão moderna do filme Twister dos anos 90. Talvez a grande diferença entre eles fique por conta dos tons dos filmes. Seguindo a “moda sombria” do cinema, No Olho do Tornado é um filme mais sério, que aposta sim nos efeitos especiais, mas pauta sua narrativa num drama que nem sempre funciona…

Um grupo de cientistas caçadores de tempestades liderado pelo ambicioso Pete (Matt Walsh), que contrata a cautelosa meteorologista Allison Stone (Sarah Wayne Callies) para ajudar na aventura; o comportado adolescente Donnie Morris (Max Deacon), que resolve faltar a própria cerimônia de formatura para ajudar Kaitlyn (Alycia Debnam-Carey), por quem é apaixonado, em um projeto escolar – por sugestão do irmão fanfarrão Trey (Nathan Kress) – e a dupla acaba soterrada em uma antiga fábrica, de onde o pai dos meninos, Gary (Richard Armitage) tentará resgatá-los; uma dupla de bobalhões que faz de tudo para ficar famosa no YouTube. Esses são os personagens centrais que terão de enfrentar a fúria do maior tornado que a natureza já produziu.
Com certeza a grande qualidade de No Olho do Tornado  são as cenas de ação que envolvem os furacões. Além de trabalhar bem a construção dos fenômenos, o longa oferece uma contemplação do ambiente para maximizar os desastres através de todos os tipos de cenários. O diretor faz questão de deixar o clima tenso em todos os lugares possíveis, é uma sensação de perigo constante em uma crível retratação da ameaça que esse tipo de fenômeno pode impor.


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O filme é bem fotografado e evita muitas firulas de ângulos, mostrando planos aberto das cenas mais importantes, permitindo assim, o máximo aproveitamento dos detalhes. Os efeitos visuais são de encher os olhos – como era de se esperar – o diretor Steven Quale sabe aproveitar da evolução tecnológica para conduzir as bem planejadas sequências de ação. Porém, quando se pensa no drama imposto a trama não conseguimos enxergar tanta habilidade no diretor. Falta profundidade nas relações, que acabam perdidas em meio a um “furacão de acontecimentos”.
Enfim, No Olho do Tornado tem bons momentos, sequências de ação empolgantes e qualidade técnica impecável nos efeitos especiais. O drama é de fato mediano, e não cumpre com o objetivo de fazer o público se identificar com os personagens. Em verdade, você acaba se divertindo com os tornados e esquecendo das pessoas que estão lutando contra ele, o que mostra o deslize do roteiro… Veja nossa Chuck Nota logo abaixo…

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