Após o fim da saga Crepúsculo o contestado – com razão -, Robert Pattinson vem tentando encontrar seu espaço em Hollywood e se desvencilhar da imagem dos filmes de vampiros adolescentes. Em The Rover – A Caçada, Robert Pattinson tem a grande oportunidade de fazer diferente do que conhecemos, em western moderno e pelo que vimos em tela,

 o ator parece ter ser esforçado para
 superar o pessimismo geral. Em um futuro próximo, os habitantes australianos vivem uma rotina perigosa, onde a criminalidade impera. Com o passar dos anos, Eric (Guy Pearce) já perdeu quase tudo o que tem, e torna-se um homem duro e impiedoso. Quando sua última posse, seu carro, é roubado por uma gangue, ele vai atrás destes homens. No caminho, ele é obrigado a levar consigo Reynolds (Robert Pattinson), o ingênuo membro da gangue, abandonado por seus comparsas.
A princípio The Rover parece um faroeste moderno, circulando por temas e cenários característicos do velho oeste, com a ausência de leis e a descrença dos homens. O personagem de Guy Pearce é a representação desta “justiça da sociedade” que permeia o longa.
Somo informados que dez anos se passaram desde o colapso financeiro global, e o mundo vive uma verdadeira era de desespero pós- apocalíptico. Antes do remake de Mad Max ganhar a luz do dia, o diretor David Michod (Reino Animal) já nos apresenta um cenário que lembra a  visão do clássico dos anos 70 com Mel Gibson, no entanto, há menos excentricidades na composição de seus personagens. A população realmente vive uma época de muita pobreza, são bandos mal organizados, mal vestidos, carros usados, e muito pouca perspectiva de vida além de uma simples e alarmante sub-sobrevivência.

O Eric de Guy Pearce, assim como Mad Max, representa uma “figura da lei”, que nunca temos certeza se está prestes a transbordar em suas inquietações ou simplesmente vivendo num piloto automático do que lhe restou da vida, e isso garante a Guy Pearce merecidos elogios. Por outro lado, o jovem Rey vivido por Robert Pattinson é o oposto, um típico garoto inocente, extremamente influenciável, que vive num mundo sem grandes exemplos de morais e éticos, e até por isso, não consegue se libertar de lembranças do mundo pré- apocalíptico.
Em meio a busca pelo carro o personagem de Guy Pearce acaba tendo missão de ensinar a esse “núcleo” o que há com esse novo mundo e o que se pode esperar dele. O roteiro trata de nos envolver a ponto de entender mais sobre o papel do homem naquele deserto, do que os próprios personagens entendem seu contexto ali na história.
Enfim, é um filme corajoso e de reflexão profunda sobre a vida em sociedade quando os interesses individuais estão exacerbadamente acima do coletivo. É fato que Robert Pattinson, está bem no filme e deixa a impressão de caminhar por um caminho interessante, e tortuoso para um ex-ídolo adolescente.É louvável, quando atores como Pattinson, Daniel Radcliffe, Zac Efron e outros tentam reconstruir suas carreiras após uma franquia de sucesso. Este filme não é suficiente para dizer que o Edward de Crepúsculo tenha superado a desconfiança do público, mas é um longa de boa qualidade, com fotografia admirável e ritmo bem trabalhado que merece nossa atenção. Veja a Chuck Nota logo abaixo…



Gostou? Então, siga – nos nas Redes Sociais !!!

       
É isso ai …Has Tela Vista…O Cinema em Ação !!!