Relato real… Um casal está na fila do cinema tentando escolher um filme, até que o homem avista um cartaz com Denzel Washington e diz “vamos ver o filme do Denzel Washington”, a mulher responde “puxa, nem sabia de um novo filme dele, você conhece a história?” e o homem de bate-pronto encerra “Não precisa conhecer a história, é do Denzel, deve ser bom”. Pois é amigos, este é o que chamo de “o selo de qualidade Denzel Washington”…

Baseado na série de televisão “The Equalizer” dos anos 1980, o filme apresenta Robert McCall (Denzel Washington), um homem misterioso e cheio de habilidades secretas, que se mostra um tipo de justiceiro urbano. Motivado pelas injustiças sociais, ele ajuda vítimas e qualquer pessoa em perigo. Ao proteger Teri (Chloë Grace Moretz), jovem explorada sexualmente por mafiosos russos, McCall acaba se tornando alvo da organização que com o passar do tempo vai se arrepender amargamente de ter ido atrás do “justiceiro”.
E o cinema mais uma vez recorre a um remake para garantir sua longevidade. De fato, é divertido ver como séries ligeiramente leves dos anos 80, podem se tornar produtos sérios hoje em dia. Denzel Washington volta a se encontrar com Antoine Fuqua, diretor de Dia de Treinamento, que rendeu o Oscar de melhor ator para o astro. Esse reencontro gera um tipo de idolatria mútua, enquanto, Fuqua tenta transformar Washington em mito com seus enquadramentos diferentes e imprevisíveis, cenas sob a “chuva”, aparições nas sombras, muita câmera lenta e etc; Denzel Washington faz questão de valorizar o trabalho bastante pessoal do diretor, dando-lhe um trabalho a altura. O início tem um certo problema de ritmo, que depois percebemos que, na verdade, é uma interessante forma de expor os opostos do personagem central.


Leia Também:
Will Smith e Denzel Washington se juntam em comédia de ação
Denzel Washington pode ser o novo Lanterna Verde dos cinemas

Aliás, é neste pilar que O Protetor se sustenta, o personagem, Antoine Fuqua, procura trabalhar todas as suas marcas estéticas, enquanto, deixa que Denzel brilhe e se divirta “chutando traseiros”, Apesar de viver um assassino bastante frio, o ator consegue (como de costume), trazer carisma ao personagem, ao ponto de ignorarmos e acharmos graça em sua brutalidade. McCall é um tipo de Batman, sem máscara e talvez com menos medo. As cenas de ação são visualmente capazes de deixar o espectador vibrado na tela, além de criativas (imagine como um loja de ferramentas pode ser perigosa), e extremamente violentas (não há economia de sangue), as sequências tem a tensão na medida certa, nada é previsível o suficiente para te entediar, as rápidas análises de probabilidades de McCall agregado ao seu tique por cronômetros (este mais explorado no trailer que no filme), divertem bastante e, quando chega a hora da ação, a edição de do som te eleva para dentro do cenário de tão realista e bem mixada.
O roteiro de O Protetor, porém, falha no desenvolvimento ao não conseguir injetar peso em nenhum dos coadjuvantes e, transformar o vilão em uma figura caricataca que jamais convence como oponente do vigilante.
Enfim, O Protetor, não se rende a algumas soluções óbvias e, também não se preocupa em explicar o personagem deixando que o espectador apenas curta seu presente, sem cansativos flashbacks que apenas causariam confusão. Que venha uma franquia O Protetor…Veja nossa Chuck Nota logo abaixo…

Gostou? Deixe seu comentário e siga – nos nas Redes Sociais !!!

       

É isso ai …Has Tela Vista…O Cinema em Ação !!!