Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba, passou de um filme descompromissado do período de férias, para um dos filmes mais aguardados de 2015. Tudo isso, porque se trata de um dos últimos trabalhos do lendário Robin Williams (o último blockbuster provavelmente), que morreu ano passado. Em algumas daquelas coincidências da vida, Uma Noite no Museu 3 – O Segredo da Tumba, acaba por prestar algumas boas homenagens ao comediante (mesmo que sem querer)…

O segurança Larry Daley (Ben Stiller) segue com seu inusitado trabalho no Museu de História Natural de Nova York. Determinado dia, descobre que a peça que faz os objetos do museu ganharem vida está sofrendo um processo de danificação. Com isso, todos os amigos de Larry correm o risco de não ganharem mais vida. Para tentar salvar a turma, ele vai para Londres pedir a orientação do faraó (Ben Kingsley) que está em exposição no museu local.
Ainda se baseando em “história”, o filme tem uma pegada bastante paterna, com lições de moral seguindo essa linha. Desde de um pequeno conflito entre Larry e seu filho, Nick (Skyler Gisondo), que quer virar DJ em Ibiza em vez de cursar uma faculdade, ao reencontro de Akmenrah com seu pai em milhares de anos. Como mensagem base, o filme tentar trabalhar “como lidar com o crescimento dos filhos, sem sufocá-los”, e é divertido acompanhar a mensagem com a roupagem aventureira da franquia.
O diretor Shawn Levy, se mantém no comando da aventura e, aproveita muito a brincadeira com “turismo” dos protagonistas americanos em Londres. Os maiores pontos turísticos da cidade são mostrados enquanto o longa mergulha sem medo nas atrações e passagens do Museu Britânico, rodando um número maior de cenas dentro do museu, do que o habitual. No Museu Britânico também encontramos dois novos personagens (além do ótimo faraó já citado de Ben Kingsley): a guarda Tilly (Rebel Wilson), e o boneco de cera de Sir Lancelot (Dan Stevens).

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As tomadas dentro do museu impressionam, com um dos acervos museológicos mais raros do mundo, com tumbas de faraós, fachadas de construções gregas, e relíquias. Dessa vez, mesmo com a tentação de tantos materiais expostos o diretor soube equilibrar as atrações em uma quantidade mais fácil de se desfrutar, fugindo de um dos problemas do segundo filme que era a vontade de mostrar muitos personagens.
Enfim, para quem gosta de cinema não há como não sentir certa tristeza, principalmente nas cenas que envolvem Robin William, mas fica a impressão de que o astro foi dignamente homenageado com bons diálogos e, uma mensagem concisa e bem transmitida pelo filme. Há, inclusive, um diálogo de Roosevelt no final do filme, que é de dar um nó na garganta de qualquer cinéfilo que cresceu curtindo os clássicos de Williams. Mais do que nunca… Robin Williams será eterno enquanto sua arte viver… R.I.P Robin Williams… Veja nossa Chuck Nota logo abaixo…

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