Chega aos cinemas O Duelo, o último filme de José Wilker, com direção de Marcos Jorge, o filme mistura melancolia e paixão por cinema, onde os atos de um herói sem caráter transformam os fatos do dia a dia em uma fantasiosa história de cinema. O comandante Vasco Moscoso de Aragão (Joaquim de Almeida) está cansado da sua vida aventureira em alto mar, e busca um lugar tranquilo …

para viver. É assim que ele chega até a vila de Periperi, uma cidadezinha costeira, e logo conquista a todos no local. Aragão ganha a admiração dos homens que se juntam para ouvir suas histórias fantásticas, e conquista as mulheres, com seus ares românticos da Europa. Só que o fiscal Chico Pacheco (José Wilker), até então o homem mais admirado da cidade, desconfia de Aragão e começa a investigar a vida do forasteiro, querendo saber se tudo que ele diz é verdade ou não.
O longa vai buscar em Jorge Amado – especificamente no romance Os Velhos Marinheiros, de 1961 – mais um desses anti-heróis do cinema nacional, o comandante Vasco Moscoso de Aragão (Joaquim de Almeida).
O dito duelo do nome do filme se dá inicialmente por uma disputa de egos que entre uma série de fantasias também acaba se revelando, um grande escapismo do cotiano.


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O diretor Marcos Jorge acaba por ceder mais ao drama, e fazer um filme deverás comportado sem brincar com as nuances faceiras de Jorge Amado, ou com as ideias de auto-engano e imagem própria.
O filme é longo (mesmo com os cortes aparentes da história original) e usa a velha fórmula do elenco global entrosado, comandado aqui, por Joaquim de Almeida. O roteiro brinca de resumir o que precisamos saber sobre as histórias secundárias, trazendo versões diferentes (as vezes totalmente contrárias) de capítulos da trama. Não há como negar que essa comparação de versões traz um divertimento bastante inteligente a arrastada narrativa do longa.
O Duelo faz bom uso de efeitos especiais, convincentes e bem executados, que dão um apoio essencial para as saídas e justificativas do roteiro. É claro que não podemos deixar de citar que o filme ganhou contornos de homenagem pela presença de José Wilker, uma figura muito conhecida no Brasil por seu apoio e empenho ao cinema, de fato, mesmo sem protagonizar, Wilker novamente apresentou um trabalho impecável, um encerramento bastante honrado para a carreira de um nome desta grandeza, não por acaso, o filme perde ritmo quando o ator sai de cena…Veja nossa Chuck Nota logo abaixo…

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