Essa quinta- feira estréia o filme mais aguardado do ano. Vingadores: Era de Ultron chega como ponto de final de uma fase e início de outra para o universo Marvel.
Mesmo que menos divertido que Os Vingadores, de 2012, esse novo filme finca a bandeira de qualidade do Marvel Studios e deixa claro o caminho dos heróis no cinema…

Em Vingadores: Era de Ultron, a equipe de heróis agora patrocinada por Tony Stark, continua com suas missões pelo mundo tentando salvar a raça humana. No entanto, a experiência de Stark para criar uma inteligência artificial capaz de proteger a terra ,acaba dando errado e surge Ultron, um vilão poderoso que acredita que a única salvação para a humanidade é exterminar Os Vingadores.
O universo Marvel tomou proporções inimagináveis, e podemos ver isso logo na cena de abertura onde somos jogados numa missão do time de Vingadores, agora bastante entrosado no campo  de batalha, o que exemplifica de forma quase que “desenhada” a evolução entre um filme e outro. Temos ali também um vislumbre de que tom esperar do filme, muito se falou que esse novo Vingadores seria um filme mais sombrio seguindo uma “tendência” da nova fase da Marvel, mas não é o que se vê efetivamente, é um filme um pouco mais sério que o primeiro, mas nem de longe é sombrio, pelo contrário, ainda encontramos muitas quebras de clima propositais através de piadas.
A trama tem um chamariz levemente inspirado na ideia das leis robóticas de Isaac Asimov, mas Ultron é menos automatizado do que um simples robô programado para proteger a raça humana, em certos momentos, sua fúria com os Vingadores e, principalmente, com Tony Stark parece mais pessoal do que programada (por mais incrível que isso possa parecer). O roteiro se desenvolve de forma muita clara, Ultron e sua fúria são os temas centrais, enquanto duas subtramas transcorrem de forma elegante em brechas do longa. A primeira é sobre as jóias do infinito, que se revelam cada vez mais importante para o universo cinematográfico da Marvel. A segunda é sobre a aguardada Guerra Civil. Sim, existe uma tensão entre o Homem de Ferro e o Capitão América e os acontecimentos deste filme podem servir facilmente de base para o argumento de Capitão América 3: Guerra Civil.
Vingadores: Era de Ultron está tecnicamente impecável, com cenas de ação inacreditáveis, e um uso mais maduro das tecnologias de C.G.I (apesar do 3D ser totalmente dispensável novamente). A cena de batalha final com certeza é de se assistir sem piscar os olhos, mas eu destacaria uma sequência espetacular do Hulk contra a Hulkbuster,digna de replay na África. O diretor Joss Whedon administra com competência todo o grande circo dos Vingadores, mas depois de ver o show de James Wan em Velozes e Furiosos 7, confesso que senti falta de um pouco mais de inventividade na hora nos apresentar as cenas de ação.

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Alguns personagens ganharam mais importância neste novo longa, enquanto outros perderam espaço, foi o caso do Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) que teve sua história mais desenvolvida, espaço extra que fez com que figuras como o Hulk que foi a grande sensação do primeiro filme, fosse menos utilizada, isso porque ainda há uma tensão amorosa entre o gingante e a Viúva Negra que representa boa parte de suas aparições. No trio principal, o sempre carismático Tony Stark de Robert Downey Jr, se mantém com um ar um pouco inconsequente e responsável direto pelo alívio cômico, o Capitão América é o equilíbrio, a seriedade do filme, enquanto o Thor ganha destaque nas cenas de luta e ainda protagoniza algumas sequências engraçadas com piadas meio que “não planejadas”.
Entre as novidades, vale ressaltar a ótima de presença de Elizabeth Olsen como a Feiticeira Escarlate, com tons de bruxaria e terror, e o trabalho de Joss Whedon que soube exemplificar muito bem os poderes da heroína, outro que impressiona é o androide Visão vivido por Paul Betyany, uma versão física da inteligência artificial Jarvis. Carismático e com um visual de encher os olhos Visão se mostra um personagem interessantíssimo para as sequências.
O vilão Ultron (James Spader) parece mais atrativo em seu conceito do que na prática, sua pegada estratégica é uma grande ameaça aos Vingadores, mas em nenhum momento conseguimos enxergá-lo como um vilão invencível fisicamente, assim como o “exército” que ele cria, que muitas vezes tem várias baixas com um golpe só, parecem descartáveis e, isso faz com que tenhamos a sensação de que apesar da batalha gigantesca, as chances dos Vingadores saírem derrotados não é tão grande assim. Mas o ponto fraco de verdade fica com o Mercúrio, apesar do esforço de Aaron Taylor Johnson, a falta de carisma do ator  que vimos em Godzilla continua praticamente a mesma, e o personagem também tem seu desenvolvimento bastante prejudicado pela falta de criatividade para se mostrar os poderes do herói. O Mercúrio de X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido está muito a frente deste que vemos aqui.
Enfim, Vingadores: Era de Ultron não decepciona e consegue fazer a Marvel subir mais um degrau de excelência com características muito próprias, focado na diversão e entretenimento.
Tem tudo para ser a maior bilheteria do ano (mesmo com Star Wars), e de quebra é um importante capítulo para os fãs entenderem os próximos passos da “casa de ideias” no cinema.
Como nos filmes do estúdio, essa crítica terá um textinho “pós – créditos”, veja abaixo a nossa Chuck Nota e, se tiver curiosidade, leia depois onde vou comentar rapidamente a cena pós – créditos e outro assunto que muitos se perguntam … Homem- Aranha nos Vingadores… mas atenção essa parte do texto em si conterá spoilers, portanto se não quiser saber…veja a nota e até a próxima gafanhotos.

Spoiler Alert
A cena durante os créditos não tem grandes surpresas, Thanos coloca sua manopla do infinito e faz uma promessa que deve dar o “start” para o terceiro filme da equipe… “Ok, vou ter que fazer eu mesmo”, dando a entender que ele também possa ter tido alguma influência nos acontecimentos desse segundo filme. Sobre o Homem – Aranha, provavelmente para a decepção de muitos, ele não aparece no filme, massss existe um boato de que danadinha da Marvel inseriu uma cena pós-créditos que não foi exibida para a imprensa. Nesta cena, teríamos o Homem- Aranha (em CGI), interagindo com um limpador de vidros na torre dos Vingadores e assim fazendo sua primeira aparição no universo Marvel. Nada de oficial… a única cena que nos foi apresentada foi a do Thanos mesmo…

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