Vamos dar uma variada hoje galera, ao invés da crítica tradicional vamos num formato de que deu certo da última vez aqui no Has… “5 Motivos” , claro que partindo desse principio vocês já devem imaginar que eu gostei de O Agente da U.N.C.L.E, sim é verdade, mas dessa vez vou tentar explicar em 5 tópicos porque o filme vale a pena dar um pulo no cinema essa semana. Mas não se preocupem ainda tem Chuck Nota no final…
1 – Espionagem Clássica
Situado nos anos 60, O Agente da U.N.C.L.E, traz um pouco de personalidade a um gênero que tem abusado de tecnologia com filmes como 007, Missão Impossível e até o recente |Kingsman. Todos ótimos filmes, mas que as vezes se perdem em seus “brinquedos”, algo que não acontece com O Agente da U.N.C.L.E, porque a maioria dos recursos dos agentes Solo (Henry Cavill) e Illya (Armie Hammer), vem de suas próprias habilidades. É divertido ver como Guy Ritchie consegue construir um clima de espionagem clássica com elementos simples como escutas debaixo da roupa, identidades secretas e etc.
2 – Guy Ritchie sobrando
Guy Ritchie…como esse cara é bom. Ele tem o “time”, sabe o que está fazendo. O diretor mostra total domínio sobre a narrativa do filme e brinca com todo seu conhecimento técnico herdado da época dos vídeo clipes. Destaque especial para a edição inacreditável, com cortes leves e rápidos, cheios de ritmo que fazem você acompanhar cena por cena. Além de um áudio (mixagem de som), fora de série. Em um mundo justo, Guy Ricthie e sua equipe técnica concorreriam a muitos Oscar (técnicos), no próximo ano.
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3 – Ação
Olha, poucas coisas são tão legais quanto perseguição de carros antigos, agora some isso a todos aqueles apetrechos dos anos 60, aquela tensão de submarinos, navios, bombas nucleares, Guerra Fria. Está tudo lá, de forma bem organizada para que cada elemento tenha sua hora de brilhar na ação do filme. A cenas de lutas são coreografadas de forma bastante orgânica, tanto é, que podem ser chamadas mais de “brigas” do que lutas essencialmente, apesar de terem agentes treinados envolvidos.
4 – Humor negro e ironia
Ahhh a irônia, o que seria de nós sem ela não é mesmo? Pois em O Agente da U.N.C.L.E, o roteiro vai atrás de formas de fazer comédia sem tornar os atores piadistas ( até porque Henry Cavill e Armie Hammer não são nem de longe comediantes). Alguns diálogos fortalecem essa sensação de ironia, mas o que define bem a pegada são as cenas onde há brincadeiras visuais com as mortes dos inimigos, em geral acompanhadas de diálogos simultâneos dos protagonistas. Tanto Henry Cavill quanto Armie Hammer conseguem fazer um trabalho interessante ao assimilar o roteiro e a forma como as piadas visuais deveriam ser interpretadas.
5 – Trilha Sonora
Seguindo seu próprio preceito de remeter aos filmes e série de espionagem dos anos 60 e 70 (o filme é inspirado em uma série homônima), a trilha tem espaço importante, no entanto menos cartunesca do que a dos filmes mais antigos. Com bastante de Jazz, alguns sons mais experimentais e músicas pop muito bem pinceladas a trilha sonora de O Agente da U.N.C.L.E está sempre em sintonia com a ação do filme, principalmente ao que diz respeito as cenas mais irônicas.
É isso ai…veja a Chuck Nota logo abaixo…
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