Muitos de nós cresceram curtindo alguns clássicos de
aventura infantil na quase extinta Sessão da Tarde (ainda existe, mas longe do
charme de antigamente). Filmes como Goonies,
De Volta para o Futuro, E.T, Caça Fantasmas
e tantos outros que nos
marcaram tinham uma característica base, a diversão. Para Goosebumps – Monstros e Arrepios, o desafio era recriar aquele
clima de aventura infantil descompromissada dos anos 80 e 90 …

No filme o jovem Zach Cooper (Dylan Minnette) se muda de Nova York  para uma cidade  pequena  dos Estados Unidos para onde a mãe é transferida a trabalho. Na casa ao lado moram a jovem Hannah (Odeya Rush) e seu pai ranzinza R.L Stine (Jack Black). Depois de escutar alguns gritos vindos dos vizinhos, Zach invade a casa com um amigo atrapalhado, mas acaba acidentalmente abrindo um dos livros da prateleira, desse livro sai um monstro que dá início a libertação de todos os monstros criados por Stine.
Quando os primeiros acordes da trilha sonora tocam, somos levados a uma imersão nostálgica e arrepiante, pois ali tem a marca do genial Danny Elfman, responsável pela trilha de clássicos como Os Fantasmas Se DivertemBatman, Edward- Mãos de Tesoura, Missão: Impossível (sim aquela inesquecível trilha de todas as aberturas é dele) entre outros, um bom sinal de que tanto a comédia quanto as aguardadas cenas de aventura terão acompanhamento de alto nível. Entre suas idas e vindas o filme segue uma estrutura básica de personagens. O menino descolado e aventureiro, o amigo atrapalhado e engraçado, a garota equilíbrada e um variável, que nesse caso é um adulto esquisito. A plot funciona bem assim, sem grandes surpresas, há uma apresentação, há um problema, há uma aventura para resolver o problema, uma forma heroica de resolvê-lo e um final obviamente feliz. A comédia em nenhum momento é apelativa, são as típicas piadas físicas, brincadeiras com a adolescência e claro, piadas com o “perigo” dos monstros.

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Como era de se esperar o mito Jack Black é a alma do filme, com suas caretas e vozes inconfundíveis (além do personagem principal ele dubla o boneco Snap), o astro mostra todo o seu carisma e domina a tela com uma facilidade incrível, nos fazendo esquecer  do mediano elenco infanto – juvenil.
Goosebumps – Monstros e Arrepios, não é um filme de orçamento alto e podemos comprovar isso com os efeitos visuais que são apenas regulares. Todas as criaturas tem um visual bastante artificial e, é muito difícil acreditar na interação do  C.G.I com o elenco real. Outro ponto que tira peso  do longa é a forma como os monstros são jogados na tela aos montes, de forma genérica, sem ter qualquer desenvolvimento (em sua maioria vistos de longe para disfarçar o C.G.I), fica uma sensação de que menos criaturas para compor a tentativa de time, teria sido mais interessante para o argumento do filme.

Enfim, Goosebumps – Monstros e Arrepios  é o típico exemplo que se encaixa naquele filtro que eu costumo usar por aqui. Qual a proposta do filme? Diversão leve, mesclada com aventura e comédia ao estilo Sessão da Tarde, ou seja, Goosebumps cumpre perfeitamente o prometido, tem os mesmos defeitos e qualidades de clássicos que amamos, tem um Jack Black com uma presença de cena incrível e o descompromisso saudável que temos sentido falta nas produções atuais… Confira nossa Chuck Nota logo abaixo…

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É isso ai …Has Tela Vista…O Cinema em Ação !!!

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