Atividade Paranormal é possivelmente a franquia de terror de
maior sucesso da atualidade e, esse ano chega pela primeira vez em 3D nos
cinemas. Segundo os produtores Atividade
Paranormal – Dimensão Fantasma
será o último da franquia. Verdade ou não a
questão é que a cine-série não se arrisca muito, eles descobriram uma fórmula
muito própria de fazer sucesso com baixo custo e seguem por esse caminho até o fim…

Em Atividade Paranormal – Dimensão Fantasma, quando se muda para uma nova casa com a família, Ryan Fleege (Chris J Murray) descobre uma caixa com dezenas de fitas cassetes de décadas atrás. Estranhamente as imagens parecem  se comunicar com os vivos.Procurando mais, Ryan encontra uma câmera diferente, capaz de registrar atividades paranormais. Com a ajuda da esposa, do irmão e da filha, ele passa a gravar fenômenos malignos que ameaçam seus entes queridos.
Vocês já devem ter lido por aqui várias vezes o que penso dessa onda de filmes de terror que ficam simulando documentários, fazem campanha de Mkt para dizer que há algo de real na história e etc, acho horríveis em sua absoluta maioria. Irritantes e mal produzidos que usam a pseudo realidade como desculpa para o desleixo quase adolescente. Sem dúvida, o ponto de partida para essa moda foi o primeiro  Atividade Paranormal , que devo confessor, também não consigo gostar. Mas temos de admitir que há uma grande diferença entre os filmes da franquia Atividade Paranormal e os caronas genéricos como A Forca. Para começar,  Atividade Paranormal foi uma ideia original, tanto no filme como em sua campanha de marketing e tem de se valorizar isso. O fato da franquia se auto – copiar com o passar dos anos é um “direito adquirido”.

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Em Atividade Paranormal – Dimensão Fantasma a grande novidade é brincar um pouco com a possessão, algo até então inexplorado na franquia. Esse acréscimo dá um respiro para o filme, que busca espertamente remeter aos outros longas. Outra aposta bastante clichê são as crianças, afinal, quem não tem medo de uma menina fofinha que assusta padres (já ouvimos essa história antes rs) ? Pois é, a franquia parece chegar ao seu cansaço máximo ao explorar alguns clichês e deixar com que vejamos efetivamente o que nos assusta (o fantasma), perdendo a originalidade característica, a própria forma de filmar em primeira pessoa é planejada de forma errada e tira o atrativo dessa técnica.
O esforço de fazer o último longa da franquia em 3D vale a pena, não por terem feito um novo Avatar, mas simplesmente por entregarem um 3D. Honesto e simples, mas um 3D, coisa que muitos blockbusters não fazem, vendem ingressos mais caros com o subtítulo 3D, mas não entregam nada. Atividade Paranormal – Dimensão Fantasma em alguns momentos arrisca uma verdadeira imersão 3D , com profundidade, interação, mas sempre que pode,  joga objetos na sua direção, um truque barato, mas inofensivo e totalmente válido que deixa o público satisfeito.
Os inevitáveis sustos repentinos estão inseridos a cada dezena de minutos, de uma forma muito pouco orgânica, dificilmente se é pego de surpresa, sempre que há uma fresta se espera um susto, normalmente com barulho alto para dar forma. Talvez esses sustos fiquem mais previsíveis por causa do fraco elenco.

Enfim, Atividade Paranormal – Atividade Fantasma, encerra tímida a franquia que arrebatou tantos fãs no mundo todo (principalmente na América Latina), é um fan service, com tudo que as pessoas já viram em outros filmes, mas não tão bem feito dessa vez. Para quem é fã da série, pode ser um prato cheio… para quem é fã… Veja nossa Chuck Nota logo abaixo…

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