A Caminho de Casa

Um filme como “À Caminho de Casa”, já larga antes dos outros corredores, quando coloca um cachorrinho na capa.

No longa, a cadela Bella é uma filhote de Pitbull, resgatada pelo jovem Lucas num terreno abandonado. Porém, a cidade de Denver, onde vivem, tem restrições quanto a Pitbulls. Portanto, Bella é forçada a ir pra outro estado, algo que ela naturalmente não entende. Então é nesse momento, que começa a aventura da cachorrinha atrás de seu dono.

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O novo longa baseado na obra W. Bruce Cameron (o mesmo de “Quatro Vidas de um Cachorro”), não tem rodeios e procura direto a veia de quem gosta de animais de estimação.

A Caminho de Casa
A “Amizade” entre o cachorro e o pulma

“À Caminho de Casa” aposta novamente na empatia com animais através de uma aventura leve, e por vezes um tanto “maluca” demais para um live action.

Assim como seu primo mais famoso (Quatro Vidas de Cachorro), a história do filme é contada da perspectiva do cachorro, o que apesar de trazer a fofura, também expõe fragilidades desnecessárias do filme.

Em sua cruzada passando por diversos estados, o que chama atenção, é o ponto de vista ingênuo da cadelinha quanto as leis e costumes dos “humanos” . Um aspecto que funcionará muito bem com as crianças

Não há muitas novidades para o gênero. O filme não tem problema algum em requentar emoções que já foram vistas nesse tipo de longa. Exceto por um ou outro momento, que foge do clima natural do longa (como uma experiência de morte um pouco obscura para cadelinha), a aventura segue sua fórmula.

Compassado por uma trilha eficiente e até um pouco didática, a fórmula do roteiro vai entregando aos poucos os obstáculos que impulsionam o filme. Partamos do principio de que a aventura de Bella precisa de obstáculos, vamos apenas observar que existem certos exageros nessas situações. As “loucuras” vão desde a amizade com bebê Puma (digital) até avalanche de neve. Uma propaganda gratuita da “Lei de Murphy” que deixaria os melhores roteiristas de Sessão da Tarde com inveja.

À Caminho de Casa até flerta com metáforas raciais entre os cachorros, mas sem grande profundidade. Uma decisão que funciona para ir em frente com algo mais infantil, mesmo que ainda perca tempo com diversas subtramas.

Enfim, “À Caminho de Casa”, é um pouco perdido, assim como a própria cadelinha protagonista. Mas o filme tem direções muito certas, fãs de PETs e crianças, e essa aprovação ele deve ter.

Confira o trailer e nossa Chuck Nota, logo abaixo.

A Caminho de Casa